A 26 de novembro de 2021, realizou-se a cerimónia de encerramento da 14.ª edição do Curso de Cooperação Civil-Militar (CCIMIC), organizado pelo Instituto Universitário Militar (IUM). A sessão de encerramento foi presidida por Sua Excelência o Comandante do IUM, Tenente-general José Augusto de Barros Ferreira.
O CCIMIC é um curso único nas Forças Armadas Portuguesas pela abordagem das questões da cooperação civil-militar ao nível operacional. Esta edição teve, mais uma vez, a colaboração de várias organizações civis e de múltiplos conferencistas externos, reunindo igualmente no mesmo ambiente académico, entidades militares especializadas como é o caso do Multinational CIMIC Group da NATO e da Companhia Geral CIMIC nacional, que providenciaram aos auditores diversas visões da relação civil-militar nas operações, constituindo-se assim esta formação como um importante fórum de partilha de conhecimentos.
O 14.º CCIMIC teve ainda a participação de auditores de países amigos, como é o caso do Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau que, com a sua experiência, vieram também enriquecer este curso em conhecimento.
Concluíram o curso com aproveitamento 19 auditores, de diversas origens, distribuídos da seguinte forma:
Seis Oficiais do Estado-Maior-General das Forças Armadas (dos quais três do IUM), um Oficial do Exército, dois Oficiais da Guarda Nacional Republicana, dois Oficiais da Polícia de Segurança Pública, um auditor do Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma auditora da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, dois auditores da Cruz Vermelha Portuguesa, um total de quatro oficiais e um investigador dos países amigos, nomeadamente dois Oficiais da Marinha do Brasil, o Oficial de Ligação da Polícia Nacional de Cabo Verde e o Adido de Defesa da Embaixada da República de Guiné-Bissau.
Durante o curso foram conferidas as competências e perícias necessárias ao planeamento para a utilização da CIMIC enquanto capacidade de reconhecido relevo e forte impacto na resolução de conflitos, de tal modo que se tornou uma função operacional chave nos teatros de operações contemporâneos, constituindo-se como um pré-requisito essencial para que o esforço de estabilização e reconstrução seja bem-sucedido num contexto pós-conflito.
