Editorial
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Este livro, foi estruturado em dois Volumes. O Volume I, ao debater, na sua Parte 1, os “Contributos Internacionais para o Planeamento Estratégico de Defesa”, traz à colação as implicações dos processos de planeamento estratégico das alianças que Portugal integra e, simultaneamente, as possibilidades que daí podem advir. As particularidades “Do Contexto e do Processo Nacional” (Parte 2 deste livro) são analisadas, com o enfoque na adequabilidade dos processos, das técnicas e das ferramentas utilizadas, em Portugal, para efetuar o planeamento estratégico. O Volume II, integra a Parte 3 deste livro que é intitulada “Da Edificação de Capacidades: Análise e Mensuração”. Esta parte resulta de um processo criativo, em que se aplicaram diversas técnicas e ferramentas para mensurar o estado de desenvolvimento de cada um dos vetores de desenvolvimento de uma capacidade militar, bem como o peso relativo desses mesmos vetores, colmatando desta forma uma das lacunas identificadas nas fases iniciais do Projeto de Investigação.
Em suma, este livro procura concorrer para o entendimento do ambiente em que decorre o planeamento estratégico em Portugal, e para a identificação de processos, métodos, técnicas e ferramentas que podem alavancar esse planeamento. É um passo no desenvolvimento das Ciências Militares e espera-se que seja um valioso contributo para os atuais e futuros estrategas e estrategistas.
Tenente-general Rafael Martins
Comandante do IUM
Artigos

Resumo
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O presente trabalho, tem como objeto de estudo, a interação entre o LTCR e o NDPP, procurando identificar quais as implicações no planeamento da edificação das capacidades militares nacionais.
Assim, a sua delimitação é materializada pelos domínios tempo, espaço e conteúdo (Santos e Lima, 2016, p. 44). Temporalmente delimita-se este estudo ao período compreendido entre 2018 e 2038, que representa o início de mais um ciclo do NDPP conjugado com duração mínima no qual a NATO considera o longo prazo (20 anos).
Quanto ao espaço, delimita-se às Forças Armadas (FFAA) Portuguesas e à NATO, fruto dos dois processos de planeamento que iremos analisar.
No que diz respeito ao conteúdo, a presente investigação irá centrar-se no NDPP e no LTCR, e qual o impacto em futuros CPDM.
Palavras-chave
NATO Defense Planning Process, Long Term Capability Requirement, Edificação de Capacidades Militares, Forças Armadas Portuguesas.Autor(es) (*)







Resumo
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Enquadrado na área do planeamento estratégico, o objeto de estudo, da presente investigação, refletirá sobre as implicações para a edificação de capacidades militares nacionais decorrentes da adesão à Cooperação Estruturada Permanente (CEP). Em termos de delimitação do objeto, este foca-se no quadro da UE (dimensão espaço), considerando também os seus principais stakeholders, desde o período do Tratado de Lisboa (TL) até ao final do ano de 2017 (dimensão tempo), perspetivando as suas implicações para um futuro próximo, centrado na edificação de capacidades do instrumento militar nacional (dimensão conteúdo).
Palavras-chave
Cooperação Estruturada Permanente, Edificação de Capacidades Militares.Autor(es) (*)







Resumo
Na Noruega o planeamento da defesa a longo prazo culmina normalmente num Livro Branco, de quatro em quatro anos, estabelecendo os objetivos para as Forças Armadas para os próximos 20 anos, com ênfase nos quatro primeiros. Entre estes, há também um planeamento contínuo que permite ajustar o plano a longo prazo quando necessário.
A FFI apoia o MoD analisando ameaças e desafios, através da análise das capacidades, estudos de custos e desenvolvimento de conceitos. A principal ênfase da FFI é alcançar um equilíbrio a longo prazo entre as missões da defesa, a estrutura de forças e o financiamento das Forças Armadas.
Palavras-chave
Noruega, Defesa, Planeamento de Defesa.Autor(es) (*)


Resumo
Atualmente, as organizações militares debatem-se com um ambiente entre a complexidade e o caos, onde coexistem tanto as ameaças não convencionais como as ameaças convencionais "renascidas". Por conseguinte, a estratégia militar nacional, que é apoiada por um planeamento baseado nas capacidades, com o objetivo de conceber um exército com capacidades assimétricas distintas que possa ser utilizado universalmente em diferentes teatros de operações contra diversos inimigos (Kendall, 2002, p. 1), vê-se a braços com um grande desafio. Este artigo centra-se no papel das capacidades para o processo de planeamento estratégico militar relativamente a este desafio.
Palavras-chave
Capacidades Militares. Planeamento Estratégico, Ameaças.Autor(es) (*)


Resumo
Este documento expõe o potencial dos instrumentos e métodos de planeamento estratégico militar da OTAN para aproveitamento nacional. Isto pode ser conseguido através da adoção e adaptação de elementos adequados de apoio analítico ao Planeamento da Defesa da OTAN para um contexto nacional.
Palavras-chave
NATO, Military Strategic Planning.Autor(es) (*)


Resumo
Inserido na unidade curricular de Planeamento Estratégico, o presente trabalho tem como objeto de estudo o Processo de Planeamento de Defesa Militar (PPDM) nacional, delimitando a sua análise ao impacto que tem na edificação de capacidades militares. O estudo está delimitado ao processo em si, não cabendo no estudo a análise dos produtos resultantes do mesmo.
O objetivo geral definido para o estudo consiste em analisar a adequabilidade do PPDM nacional na edificação de capacidades militares, face aos novos paradigmas de Segurança e Defesa.
Palavras-chave
Processo de Planeamento de Defesa Militar, Edificação de Capacidades Militares, Segurança e Defesa.Autor(es) (*)






Resumo
O tema proposto para o presente Trabalho de Aplicação de Grupo (TAG) é: “O planeamento de defesa militar entre a “arte” e a “ciência” – a aplicação das metodologias e ferramentas de apoio ao planeamento estratégico em uso no EMGFA – contributos para a sua evolução”. Deste modo, no enquadramento da Unidade Curricular de Planeamento Estratégico, ambiciona-se desenvolver uma análise crítica ao planeamento estratégico, em uso no Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), com a finalidade de contribuir para a sua eficiência, através de algumas reflexões e propostas apresentadas pelo Grupo de Trabalho (GT).
Palavras-chave
Planeamento de Defesa Militar, Planeamento Estratégico, EMGFA.Autor(es) (*)







Resumo
Para que a eficiência das Forças Armadas (FFAA) se afirme de uma forma credível e eficaz, com um processo de planeamento rigoroso, impõe-se que se hierarquizem prioridades em função de objetivos precisos e de programas de reequipamento claros, não encarando a metodologia de planeamento de forças só pela redutora perspetiva financeira, onde o orçamento determina as opções e transforma a edificação de capacidades de modo desfasado da realidade estratégica, especialmente de longo prazo. Sendo os recursos cada vez mais escassos, o processo de edificação de capacidades assume uma relevância acentuada, através de um planeamento de forças credível e rigoroso e não numa base aleatória, pelo que com este trabalho se procura analisar e tirar conclusões quanto ao desenvolvimento do Ciclo de Planeamento de Defesa Militar (CPDM) implementado, apresentando contributos para a sua otimização.
Palavras-chave
Planeamento de Defesa MilitarAutor(es) (*)


Resumo
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Posto isto, julga-se fundamental abordar metodologias e ferramentas de análise do risco (AdR), de modo a contribuírem para a otimização de resultados da estratégia militar. Esta otimização, até pelos elevados índices de complexidade e interligação, pode contribuir positivamente para adequar o Planeamento Estratégico Militar (PEM) à volatilidade do ambiente estratégico.
O objeto de estudo é a AdR, num contexto de PEM e face aos novos paradigmas da segurança e defesa.
Palavras-chave
Análise do Risco, Estratégia Militar, Planeamento Estratégico Militar, Segurança e Defesa.Autor(es) (*)






(*) NOTA: A ordem alfabética de apresentação dos autores pode não corresponder à ordem formal que se encontra no artigo.