Editorial
Muito cedo no âmbito da "operação militar especial", ou invasão militar, que a Federação Russa lançou contra a vizinha Ucrânia em fevereiro de 2022, e conjugado com o emprego de mísseis balísticos e de cruzeiro contra alvos ucranianos, foi anunciado pela Rússia, em março (e depois em maio), o emprego de mísseis ar-superfície balísticos hipersónicos Kh-47M2 Khinzal, lançados a partir de aviões MiG-31/FOXHOUND, ocorrendo assim o primeiro emprego mundial de armas deste tipo, se se confirmarem tais informações.
[...]
Far-se-á neste artigo uma breve análise sobre esta matéria, sendo toda a informação apresentada da esfera pública, em resultado da análise de documentos (oficiais e não-oficiais) enquadrada na esfera das técnicas e tecnologias militares, área incluída nos elementos centrais das Ciências Militares.
Artigos
Armas hipersónicas: da Ucrânia ao Indo-Pacífico
Resumo
No âmbito da "operação militar especial", ou invasão militar, que a Federação Russa lançou conta a vizinha Ucrânia em fevereiro de 2022, foi anunciado pela Rússia, três semanas após o seu início, o emprego de mísseis ar-superfície balísticos hipersónicos Kh-47M2 Khinzal, lançados a partir de aviões MiG-31/FOXHOUND, ocorrendo assim o primeiro emprego mundial de armas deste tipo, a confirmarem-se tais notícias. Não é a Federação Russa a única detentora deste tipo de armas, ao que refere a informação pública, dando-se até o caso de, aparentemente, o chamado Ocidente estar atrasado nesta tecnologia bélica. Far-se-á neste artigo uma breve análise sobre esta matéria, com recurso unicamente a informação no domínio público, contante de fontes oficiais e não-oficiais.
Palavras-chave
Armas hipersónicas, Mísseis, Federação Russa, Ucrânia.Autor(es) (*)
José Carlos Cardoso Mira(*) NOTA: A ordem alfabética de apresentação dos autores pode não corresponder à ordem formal que se encontra no artigo.