Coleção Ares N.º 15 - O Instrumento Militar Português como Produtor de Segurança: contributos para uma arquitetura securitária no Atlântico Sul

Editorial

Este trabalho tem por objetivo analisar a capacidade dos países lusófonos do Atlântico Sul de garantirem segurança marítima, bem como as perspetivas de emprego do instrumento militar nacional na vertente marítima, em apoio dos mesmos.
O ressurgimento da relevância estratégica do Atlântico Sul para a Comunidade Internacional, o recrudescimento recente das ameaças decorrentes do fraco controlo das águas costeiras, do acesso e da segurança ao longo da costa, colocam desafios aos Estados costeiros deste oceano, em particular aos países lusófonos. Como consequência, assistimos ao aumento das atividades criminosas e da influência das grandes potências neste espaço, que também tem implicações securitárias para Portugal. [Do estudo efetuado], concluímos que, para além do Brasil, nenhum outro país lusófono tem capacidade de garantir segurança marítima e que Portugal, quer no quadro bilateral, quer num multilateral, pode contribuir para a segurança marítima no Atlântico Sul e potenciar a sua posição no seio das organizações das quais faz parte.

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O Instrumento Militar Português como Produtor de Segurança: contributos para uma arquitetura securitária no Atlântico Sul

Resumo

O ressurgimento da relevância estratégica do Atlântico Sul para a Comunidade Internacional, o recrudescimento recente das ameaças decorrentes do fraco controlo das águas costeiras, do acesso e da segurança ao longo da costa, colocam desafios aos Estados costeiros deste oceano, em particular aos países lusófonos. Como consequência, assistimos ao aumento das atividades criminosas e da influência das grandes potências neste espaço, que também tem implicações securitárias para Portugal.
O presente estudo analisa a capacidade dos países lusófonos do Atlântico Sul de garantirem segurança marítima, bem como as perspetivas de emprego do instrumento militar nacional na vertente marítima, em apoio dos mesmos.
Concluímos que, para além do Brasil, nenhum outro país lusófono tem capacidade de garantir segurança marítima e que Portugal, quer no quadro bilateral, quer num multilateral, pode contribuir para a segurança marítima no Atlântico Sul e potenciar a sua posição no seio das organizações das quais faz parte.

Palavras-chave

Segurança Marítima, Atlântico Sul, Cooperação.

Autor(es) (*)

Avatar Pedro Alexandre Bretes Ferro Amador
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(*) NOTA: A ordem alfabética de apresentação dos autores pode não corresponder à ordem formal que se encontra no artigo.