Editorial
O presente artigo pretende analisar e identificar as possíveis consequências geopolíticas e geoestratégicas para a “nova” República da Macedónia do Norte, pondo em evidência a intervenção e a influência dos principais atores externos no país e na região.
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Resumo
A recente alteração da designação da Antiga República da Macedónia, que passou a chamar-se República da Macedónia do Norte, pôs termo a mais de duas décadas de discórdia com os governos de Atenas, que sempre se opuseram, por razões culturais e históricas, ao nome do país. O acordo provocou reações diferenciadas em termos internos e internacionais. Se por um lado existiram manifestações de apoio por parte dos países e organizações ocidentais, sobretudo das instituições da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte, por outro, grande parte dos macedónios entenderam este acordo como um grave condicionamento à soberania do país em relação aos gregos. Tendo em conta a importância deste acordo, o presente artigo pretende analisar e identificar as possíveis consequências geopolíticas e geoestratégicas, pondo em evidência a intervenção e a influência dos principais atores externos no país e na região. Destes, dar-se-á especial ênfase à União Europeia, que tem mantido um compromisso com o país para vir a integrar o "clube europeu", mas que tem sido muito limitado pela intervenção de um dos seus Estados-membros, a Grécia.
Palavras-chave
Antiga República Jugoslava da Macedónia, República da Macedónia do Norte, Geopolítica, União Europeia, Grécia.Autor(es) (*)

(*) NOTA: A ordem alfabética de apresentação dos autores pode não corresponder à ordem formal que se encontra no artigo.