Resumo

O objetivo do presente artigo não é responder diretamente à questão do seu título, mas sim apresentar um conjunto de informações, no domínio público, destinadas a que cada leitor possa por si responder à pergunta. Desde que os satélites americanos do programa CORONA entraram em órbita há seis décadas, para fins de informações fotográficas (IMINT) estratégicas, que o uso do Espaço se tornou incontornável no planeamento e execução de operações militares. Ao longo dos anos, e passando pelo emprego de satélites de comunicações, o processo mais se acelarou, com a entrada ao serviço de quatro constelações de satélites visando a navegação precisa na atmosfera, superfície e subsuperfície terrestres. Assim sendo, justificar-se-á que, globalmente, surja um novo ramo militar, um spin-off das Forças Aéreas (elas mesmas spin-offs dos ramos militares tradicionais) para fins de operação no meio espacial? Sabendo-se até que existem disposições internacionais que visam a não-militarização do Espaço?

Palavras-chave

Satélites; Comunicações; Operações militares; Força Aérea

Autor(es) (*)

 José Carlos Cardoso Mira