Editorial
Esta coleção de dois volumes subentendidos ao tema "Ascensão de Potências Marítimas", inicia-se com a divulgação do resultado do Painel "Ascensão de Potências Marítimas - Uma Análise Estratégica (Índia, China e Rússia)" (Volume I), realizado no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Estratégia Marítima do Curso de Promoção a Oficial Superior - Marinha (CPOS-M), no dia 07 de janeiro de 2022 no Instituto Universitário Militar, (...).
No Volume II desta coleção, serão apresentados os trabalhos de aplicação em grupo desenvolvidos pelos auditores do CPOS M (1ª edição de 2021/22), ao nível das UC de Operações e Logística Naval e Estratégia Naval, e que se centraram na análise das Marinhas e estratégias marítimas de países onde o poder marítimo se encontra em ascensão, nomeadamente, os três supracitados (China, Índia e Rússia), acrescidos do Japão.
A coordenadora,
Sofia Saldanha Junceiro
Capitão-tenente
Artigos

Resumo
O meu ponto de partida pode muito bem ser uma questão: O que impulsiona a Índia no domínio marítimo?
A resposta, num sentido genérico, é a soberania e os interesses económicos, o sentimento de propriedade, a segurança dos recursos e os interesses comerciais que impulsionam a estratégia.
Palavras-chave
Índia, Estratégia Marítima.Autor(es) (*)


Resumo
Para uma civilização milenar como a China que, ao longo da sua história foi quase sempre um poder eminentemente continental, a sua transformação numa grande potência marítima é algo extraordinário. Mais extraordinário é verificar-se que, apesar de ser um objetivo relativamente recente, já evidencia resultados, embora simbólicos, com a Marinha do Exército de Libertação Popular da China (MELP) a superar em número de embarcações a atual grande potência marítima, os EUA, em 2020.
Palavras-chave
China, Estratégia Marítima, Poder Marítimo.Autor(es) (*)


Resumo
Numa altura em que as tensões junto à fronteira da Ucrânia se encontram no seu ponto mais elevado, desde a anexação da Crimeia em 2014, fazem cada vez mais sentido as declarações de Vladimir Putin, em 2007, proferidas na conferência sobre segurança de Munique, que contesta a ordem internacional, dominada pelas potências ocidentais, e sobretudo as políticas de alargamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e da União Europeia (UE) para os espaços pós-soviéticos (Putin, 2007). Em 2005, Putin já havia referido que a implosão da União Soviética foi a maior tragédia geopolítica do século XX, numa alusão ao papel que os russos tiveram no mundo e em particular nos espaços de influência regional, mas sobretudo tendo por referências os russos que passaram a residir fora das fronteiras legais da Federação Russa (Putin, 2005).
Palavras-chave
Rússia, Estratégia Marítima, Poder Marítimo.Autor(es) (*)


(*) NOTA: A ordem alfabética de apresentação dos autores pode não corresponder à ordem formal que se encontra no artigo.