Cadernos do IUM N.º 29 - A Esquadra de Superfície da Marinha em 2038. Combate de Alta Intensidade ou Operações de Segurança Marítima?

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A Esquadra de Superfície da Marinha em 2038. Combate de Alta Intensidade ou Operações de Segurança Marítima?

Resumo

Este estudo tem como objeto os meios navais de superfície que permitem à Marinha Portuguesa cumprir missões que prevejam combate de alta intensidade e operações de segurança marítima com necessidade de emprego da força militar. Pretende-se, concretamente, caracterizar a combinação de unidades de combate de alta intensidade e unidades vocacionadas para operações de segurança marítima, que devem ser edificadas até 2038 para substituírem as fragatas Classe Vasco da Gama e Bartolomeu Dias que atingem, nessa altura, o final da vida útil. No estudo utilizou-se um raciocínio indutivo, uma estratégia de investigação qualitativa com recolha de dados através de pesquisa documental e entrevistas e um desenho de pesquisa comparativo. A investigação concluiu que para a Marinha, com número reduzido de meios navais de superfície com capacidade de combate, existe clara vantagem que esses meios possam operar em todo o espectro das operações, o que só se consegue se estiverem preparados para combate de alta intensidade. Foi, também, caracterizado e proposto um modelo para os navios de superfície da Marinha com capacidade de combate, que se acredita ser válido e poder aplicar-se a outras marinhas de dimensão e missões semelhantes.

Palavras-chave

Marinha, Navios, Combate de Alta Intensidade, Operações de Segurança Marítima.

Autor(es) (*)

Avatar Nuno José de Melo Canelas Sobral Domingues
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(*) NOTA: A ordem alfabética de apresentação dos autores pode não corresponder à ordem formal que se encontra no artigo.