Editorial
Nesta obra “100 Anos do Poder Aéreo - A História da Aviação Militar”, o nosso Tenente-general Alfredo Cruz, considerado, já hoje, um dos mais atentos e dinâmicos historiadores nacionais da aviação, apresenta-nos uma análise fatual mas simultaneamente interpretativa, da evolução do Poder Aéreo ao longo dos últimos cem anos, num relato de conflitos que no seu entender, melhor caracterizaram a evolução desse mesmo Poder, para numa segunda parte deste livro, se concentrar mais nas revoluções que em termos genéticos, doutrinários e tecnológicos trouxeram novos e importantes avanços a este singular instrumento de Poder Militar, sem esquecer, num epílogo da sua obra, uma visão de futuro do Poder Aéreo onde a interação conjugada e inteligente do cyber, robótica e ser humano determinarão o
sucesso das operações, cada vez mais conjuntas.
Artigos

Resumo
O livro foi pensado e escrito em duas partes distintas que acabam por se completar. A primeira parte é a história do Poder Aéreo nos últimos cem anos, através da análise de diversos conflitos em que o Poder Aéreo esteve diretamente envolvido. Começa ainda antes do primeiro voo dos irmãos Wright em kitty Hawk nos EUA, com uma pequena descrição da aerostação e depois caminha até ao conflito no Kosovo, a primeira Guerra Aérea da curta história da aviação militar.
A segunda parte desta obra, embora elaborando numa perspetiva histórica, desenvolve-se em áreas que vindo do passado continuam atuais e de importância primordial para o emprego do Poder Aéreo no presente. Áreas como a Blitzkrieg e o Apoio Aéreo, os Veículos Aéreos não Tripulados (UAV), a Guerra no Ciberespaço, o Direito dos Conflitos Armados, numa perspetiva da Guerra Aérea e as implicações do desenvolvimento tecnológico na doutrina e na estratégia do emprego do Poder Aéreo. Para finalizar esta obra dedicamos um capítulo às perspetivas do futuro do Poder Aéreo no século XXI.
Palavras-chave
Poder Aéreo, Aviação Militar, História Militar.Autor(es) (*)

(*) NOTA: A ordem alfabética de apresentação dos autores pode não corresponder à ordem formal que se encontra no artigo.